Ruy o escudeiro: Conto | Page 9

Luís da Silva Mousinho de Albuquerque
Ao combatte voam
As bravas fileiras.
Os mouros defendem
Debalde a campina,
Debalde pretendem,
Que os Christ?os bradando
Co'a lan?a arremetem,
A quanto accommettem
Rompendo e prostrando.

Qual da serra alpina
Partiu destacada
A rocha gelada,
Que o valle domina,
E em for?as crestando
Na queda espantosa
Co'a massa assombrosa
Vai tudo rompendo;
Assim as batalhas
Aos mouros for?avam,
E em fuga os lan?avam
Ao p�� das muralhas.

Na rocha escarpada
O mouro confia;
O Christ?o porfia,
E a rocha �� trepada.
Embora, galgando
Por entre os rochedos,
Inteiros penedos
Descendem troando:
As penhas, nas penhas
Caindo, arrebentam;
Heroicas fa?anhas
Fa?anhas sustentam;
Setas sibilantes
Cruzam por milhares
Das fundas girantes
Com os tiros nos ares.

Em quanto os archeiros
A morte arremedam,
Mais brava os lanceiros
J�� lucta come?am,
O escudo, a coura?a,
A malha cerrada,
De morte esfaimada
A lan?a transpassa,
E aos golpes da espada
O elmo partido
No craneo fendido
Lhe franqueia a entrada.

A escada tremente
�� muralha erguida
J�� foi erigida
Pela ousada gente;
Do escudo coberto,
Com o ferro empunhado,
Mais de um segue ousado
No ��r trilho
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