plo esp��lho e que t?o longe da minha D?r perguntava �� creada se n?o tinha outro avental para p?r. De repente o Eu v��-la plo esp��lho j�� n?o era de t?o alto. Agora Eu era um Zumbir que n?o vibr��sse sen?o achar-me muito bello. Eu era delicadamente o motivo de um abr��go compensador e suave e afectivamente dedicado. E ella come?ou a perfumar prevert��damente o sexo n'uma delicia de segr��dos que me acondicionavam lucidamente a minha inteligencia no sexo d'ella. A Natureza n?o era mais do que o c��rebro explodia pra todos os lados. Oh! puff!! como Eu odeio a humanidade que se exprime! O que �� o escandalo sen?o o Homem? escandalo no sentido obsc��no! Ha coisa mais obsc��na que a Humanidade? esta coisa que pretende dominar na terra e que escorrega em desordem plos continentes at�� secar em morte! Que forma ter�� a l��sma que nos segr��ga? Nenhum outro excremento �� venenoso como o da terra! Ignobeis paras��tas omn��voros que vos atulhaes em impotencia dentro de um pen��co inconvenientemente convencional! que pretendeis V��s com essa f��ria de subjectivismo? pra que complicaes t?o enterradamente-viva a Ignorancia? Deus certamente enganou-se em me nascer! oh! Como Eu odeio a Humanidade que se exprime! se Eu n?o soub��sse l��r os gestos e as propor??es diria que a Humanidade era t?o b��sta como os genios humanos quando pretendem desenvencilhar-se da inspira??o. Ser g��nio quer dizer reproduzir-se igual a si-proprio, totalmente igual a si-proprio, exageradamente igual a si-proprio. Logo: n?o ha g��nios. E bastaria Um s�� pra que se revel��sse o segr��do de ser g��nio, o segr��do do mysterio onde est�� enterrada a Felicidade, o segr��do de todos os segr��dos. E bastaria Um s�� pra que a Humanidade toda num s�� instante se imancip��sse unanimemente pr�� Verdade que eu creio plenamente nunca ninguem ter pensado apesar de se escrever co'as mesmas sete lettras V, E, R, D, A, D, E. Mas o diccionario est�� errado, morra o diccionario! Ha palavras como spleen e saudade que s?o como mul��tas de paciencia pr�� Homem se arrastar na sua molenguice. A Velocidade parou em absoluto estes significados. Spleen �� a tatuagem da impotencia. �� o symptoma definitivo do cancro proveniente de uma intelligencia par��da. Saudade �� a mastroba??o passiva dos que n?o sabem que a Natureza �� suficientemente variada pra que n?o haja necessidade de voltar atraz. A Velocidade move-se por enthusiasmo e nunca descarrila da Felicidade. Eu penso mais depressa que a inven??o do ap��ro e da can��ta. Eu ganho em Velocidade �� yost, �� underwood �� smith-premier a todas! Eu penso mais r��pido que os transatlanticos os sud-express as telegrafias sem fios! Eu penso no instante igual �� dura??o de todos os Mundos! Eu tenho a raiva de n?o pensar sen?o co'o c��rebro. O meu c��rebro �� que me arrasta a mim atraz d'ele no gall��pe victoria da velocidade Maior! E Eu quero descobrir o c��rebro das minhas pernas. Eu quero pensar co'as minhas pernas plo menos t?o depressa como penso com o c��rebro. Eu quero fazer despertar os c��rebros dos meus nervos, dos meus movimentos, o c��rebro das minhas unhas, o c��rebro dos meus gestos. Eu quero emancipar todos os c��rebros dos meus p��ros pra independentes do c��rebro da minha intelligencia. O gramof��ne, o cinematografo, a Arte e a lynotipe reproduzem os sentidos, as qualidades, os defeitos, a sensibilidade, a ideia mas tudo subjectivamente, tudo deficientemente, tudo convencionalmente. Invente-se a machina de reproduzir o c��rebro! industrialise-se o g��nio! e co'a morte perp��tua do subjectivismo, da deficiencia e do convencionalismo proclamar-se-ha a paz definitiva erguida de entre todos os c��rebros absolutamente iguaes pra dentro. O unico dado imprescindivel pr�� inven??o da machina de reproduzir o c��rebro �� profetisa-la. Fui Eu, portanto, o poeta Jos�� de Almada-Negreiros quem a inventou. De resto a velocidade resolve-a praticamente. E a velocidade �� o triunfo da Europa que elucida o Mundo. Julio Verne a par de ter sido o mais infimo dos literatos foi tambem o grande Profeta da Primeira gera??o Exclusivamente Europeia co'a Capital na velocidade. Viva a velocidade! O cora??o de minha m?e ainda era um cora??o de gente, o meu cora??o j�� �� um helice que abrevia o dia porque faz girar a terra mais depressa! Viva a Velocidade acceleradamente premio! Morra a Saudade e o regresso! Morra o verbo parar e o verbo recuar! Viva o verbo ganhar sempre por correr demais! A minha amante n?o �� uma mulher, Puff! A minha amante �� a velocidade que Eu monto. Bravo!!. Morram os relogios, mentira! O mez �� que tem 24 horas! o anno s?o s�� 12 dias! A Eternidade existe sim mas n?o �� t?o devagar! Os meus olhos s?o holofotes a policiar o infinito. Morra o Kilometro! o Kilometro n?o existe, o mais pequeno que ha s?o 20 leguas! Eu sou Millionario. A minha
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