mas sem quest?o, deve o seo glorioso augmento �� Serenissima, Augustissima, Felicissima, e sempre Magnifica Magestade do Senhor Rei D. Jo?o o V no nome que somando na linha de todas suas ac??es sempre em tudo heroicas, em tudo excellentes, e magnanimas em tudo, o numero admiravel de todas as de seus gloriosissimos Progenitores se dignou illustra-las com a Real preheminencia de engrandecer a sua Corte com uma Santa S�� Patriarcal, real?ando seus lustres com o feliz, e premeditado acerto de instituir por seu primeiro Patriarca ao Meritissimo, Illustrissimo, e Reverendissimo Senhor D. Thom��s de Almeida da Nobilissima Casa de Avintes, Bispo que foi de Lamego, e Porto; e para que finalmente na sua Corte pela destas Igrejas Occidental, e Oriental constasse notoriamente o ardentissimo desejo, que rezide no seu religioso cora??o de que o nome da Divina Magestade, o Rei dos Reis, e Senhor dos Senhores seja sempre louvado desde o Oriente onde o Sol nasce, t�� o Occaso onde fenece: ?A Solis ortu usque ad Occasum laudabile nomen Domine?.
T?o gloriosos progressos, tiveram o seu feliz principio nas ac??es do Serenissimo Senhor D. Affonso Henriques, que esta Chronica descreve, e �� mais que justo, saiam a luz do mundo, que pertende dar-lhe este Restaurador das primitivas, e estupendas memorias de Portugal, para que por benificio da estampa resuscite no mundo um vivo modelo da Magestade, um elegante exemplo do valor, e um famoso trofeo da admira??o. Este o meu parecer salv. semp. mel. Carmo de Lisboa Occidental 1 de Agosto de 1726.
Fr. Jos�� de Sousa.
Vista a informa??o, p��de-se imprimir a Chronica de que se trata, e depois de impressa tornar�� para se conferir, e dar licen?a que corra, sem a qual n?o correr��. Lisboa Occidental, 3 de Agosto de 1726.
D. F. Arcebispo de Lacedemonia.
DO PA?O
_Approva??o do Reverendissimo P. Mestre D. Jos�� Barbosa, Clerigo Regular da Divina Providencia, Chronista da Serenissima Casa de Bragan?a, e Academico do Numero da Real Academia da Historia Portugueza, &c_.
SENHOR
Por Ordem de V. Magestade vi a Chronica d'El-Rei D. Affonso Henriques, que compoz Duarte Galv?o, e que quer mandar imprimir Miguel Lopes Ferreira. De um louvo o zelo em fazer publicar as Chronicas dos nossos Reis, que tantos tempos ha que se conservam manuscritas, e do outro n?o posso deixar de lhe n?o occultar a negligencia com que se houve na composi??o desta Chronica, porque parece que n?o fez exame algum para o que havia de escrever. Mas como vejo riscados nella alguns Capitulos, e tudo vejo reformado pelo Doutor Frei Antonio Brand?o Chronista m��r deste Reino no 3.^o tomo da Monarchia Lusitana, bem se p��de imprimir sem escrupulo. Vossa Magestade ordenar�� o que f?r servido. Nesta Casa de N. Senhora da Divina Providencia 12 de Agosto de 1726.
D. Jose Barbosa C.R.
Que se possa imprimir vistas as licen?as do S Officio, e Ordinario, e despois de impresso tornar�� �� Mesa para se conferir, e taxar, que sem isso n?o correr��. Lisboa Occidental, 22 de Agosto de 1726.
Pereira.--Galv?o.--Teixeira.--Bonicho.
_Chronica do muito alto, e esclarecido princepe D. Affonso Anriques, primeiro Rei de Portugal_
CAPITULO I
_Como El-Rei D. Affonso de Castella chamado Emperador, casou sua filha Dona Tareja com o Conde D. Anrique, dando-lhe em casamento Portugal por Condado com certas condi??es_.
Come?ando de escrever das vidas, e mui excellentes feitos dinos de eterna memoria, dos mui esclarecidos Reis de Portugal, encomendo-me ��quelle guiador de seus nobres, e virtuosos cora??es Espirito Santo, que assi participou com elles de sua infinda gra?a para as obras, me queira dar alguma para os escrever, e assentar em devida lembran?a, por tal que n?o pare?am falecidas minhas palavras na grande excellencia de t?o louvadas obras, de cujo louvor a primeira prova, e testemunho ser�� o meu esfor?ado, e manifico Rei D. Affonso Anriques, primeiro Rei de Portugal, fundamento logo proprio, e necessario, por Deos ordenado para t?o alto cume da gloria destes Reinos, como nelle edeficou, segundo que seu immenso louvor n?o menos se ver�� ao diante acrescentado, e conformado pelos Reis seus successores, os quaes, contando deste primeiro Rei, s?o por todos quatorze com o Serenissimo de todo louvor illustrado El-Rei D. Manuel N. Senhor, o qual vai em dez annos que ao presente Reina, anno do Senhor de mil e quinhentos e cinco.[3] Mas porque melhor se saiba o procedimento deste mui virtuoso Rei D. Affonso Anriques, �� for?ado recorrer algum tanto pelas Chronicas atraz, a El-Rei D. Affonso de Castella o Sexto, chamado Emperador, que tomou Toledo aos Mouros, dino de muito louvor em todo principalmente em guerrear os imigos da nossa Santa F�� Catholica, de que ent?o a Espanha estava occupada, a cuja mui devulgada fama, movidos com mui devota cavalaria, grandes Senhores, e outras gentes Estrangeiras vinham busca-lo, para em sua companhia, por ser servi?o de Deos, e salva??o de suas almas, participarem de suas santas empresas, e trabalhos, antre
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