entre ellas a viola da vossa humildade, o lirio da vossa pureza, e a roza da vossa caridade. A quem vos comparamos, �� M?e da gra?a, e da belleza? V��s sois o Paraizo de Deus: de v��s sahio a fonte de aguas vivas, que fertiliza toda a terra. Oh! quantos beneficios tendes feito ao mundo, merecendo ser quelle saudavel aqueducto por onde se nos communic?o todos os bens, e todas as gra?as.
Virgem Soberana, etc. (Como a pag. 22.)[3]
VISITA VII.
Este nosso amoroso Pastor, que deo a vida por n��s suas ovelhas, n?o quiz separar-se de n��s na sua morte. Aqui estou (diz) ovelhas minhas; aqui estou sempre comvosco: eu por v��s me deixei ficar na terra neste Sacramento: aqui me achareis sempre que quizerdes, para vos ajudar e consolar com a minha presen?a; n?o vos deixarei, em quanto v��s estiverdes sobre a terra. Desejava o Esposo (diz S?o Pedro de Alcantara) deixar �� sua Esposa n'esta t?o longa ausencia alguma companhia, para que n?o ficasse s��; e por isso instituio este Sacramento, no qual ficasse elle mesmo, que era a melhor companhia, que lhe podia deixar.
Ah, meu Senhor, e meu Salvador amabilissimo! Eu venho agora a visitar-vos neste altar; mas v��s me pagais esta visita em outro amor infinitamente maior, quando vindes �� minha alma na santa Communh?o; ent?o n?o s�� vos fazeis presente a mim, mas tambem minha comida: todo vos unis, e entregais a mim, para que eu possa dizer-vos com verdade: Agora, meu Jesus, sois todo meu. Pois, Senhor, j�� que v��s vos entregais todo a mim, �� raz?o que eu tambem a v��s me entregue todo. �� Deus de amor, �� amor da minha alma; e quando ser�� que eu na realidade me veja todo vosso, n?o s�� nas palavras sen?o tambem nas obras? V��s o podeis fazer: augmentai, Senhor, em mim a confian?a, e a esperan?a pelos merecimentos do vosso Sangue, at�� que eu alcance a gra?a de me v��r todo vosso antes de morrer. V��s ouv��s, Senhor, as s��pplicas de todos: ouvi tambem agora os rogos de uma alma, que vos quer amar dev��ras: sim, eu desejo amar-vos com todas as minhas for?as, e a v��s quero obedecer em tudo aquillo, que v��s me mandardes, sem interesse, sem consola??o, sem premio: quero-vos servir s�� por amor, s�� por vos dar gosto, s�� por agradar ao vosso amantissimo cora??o, a quem eu devo as mais excessivas finezas: o meu premio, Senhor, ser�� amar-vos. �� Filho dilecto do Eterno Pae, acceitai a minha liberdade, a minha vontade, todas as minhas cousas, a mim todo, e dai-vos a mim: eu vos amo, e a v��s busco, por v��s suspiro, s�� a v��s quero, s�� a v��s quero.
Minha vontade, etc. (Como a pag. 19.)[2]
A Communh?o Espiritual. (que vai a pag. 11.)[1]
VISITA VIII.
A Maria Santissima.
�� Rainha dos C��os, de v��s se falla, quando se diz: Quem �� esta, que apparece como a Aurora, que vem subindo, formosa como a Lua, escolhida como o Sol? V��s viestes ao mundo, �� Maria, como resplandecente Aurora, prevenindo com a luz da vossa santidade a vinda do Sol de Justi?a: o dia, em que v��s apparecestes no mundo bem p��de chamar-se dia de Salva??o, dia de gra?a. Sois bella como a Lua; porque assim como n?o ha Planeta mais semelhante ao Sol, assim tambem n?o ha creatura mais semelhante a Deus, que v��s: a Lua alumia a noite com a luz, que do Sol recebe; e v��s alumiais as nossas tr��vas com as luzes da vossa virtude: v��s por��m sois mais bella que a Lua, porque em v��s n?o se acha mancha, nem sombra. V��s sois escolhida como o Sol, isto ��, imitadora daquelle Sol Divino, que creou o sol, que vemos: elle foi escolhido entre todos os homens, e v��s escolhida entre todas as mulheres.
Virgem soberana, etc. (como a pag. 22.)[3]
VISITA VIII.
A qualquer alma, que visita a Jesus no Santissimo Sacramento, diz ella as palavras, que disse a Sagrada Esposa: Levanta-te, d��-te pressa, �� minha querida e minha formosa, e vem. (Cant. 2.) Alma que me visitas: Levanta-te das tuas miserias, eu estou aqui para enriquecer de gra?as. Apressa-te, chega-te a mim, n?o temas a minha Magestade, porque ella est�� humilhada neste Sacramento, para tirar-te o temor, e dar-te toda a confian?a, Amiga Minha, n?o ��s j�� minha inimiga, mas sim amiga: e pois tu me amas, eu te amo Formosa Minha, a minha gra?a te tem feito bella, Vinde c��, abra?a-te comigo, pede-me o que quizeres com grande confian?a.
Dizia Santa Thereza, que este grande Rei da Gloria se tinha revestido das especies de p?o no Sacramento, occultando a sua Magestade, para nos animar a chegarmos com mais confian?a ao seu Divino cora??o.
Cheguemo-nos pois a Jesus com grande confian?a, e grande affecto unamo-nos com elle, e pe?amo-lhes muitas gra?as.
Qual deve ser agora a
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