feito, especialmente de me haverdes livrado do Inferno tantas vezes merecido pelos meus peccados. Eu vos amo, Senhora amabilissima; e pelo amor que vos tenho, vos prometto querer sempre servir-vos, e fazer todo o possivel para que de todos sejais servida. Era v��s, �� M?e de misericordia, depois do meu Senhor Jesu Christo, �� que eu estabele?o as minhas esperan?as: acceitai-me por vosso servo, e defendei-me com a vossa protec??o; e j�� que sois t?o poderosa para com Deus, livrai-me de todas as tenta??es, ou alcan?ai-me gra?a para as vencer at�� �� morte: a v��s pe?o o verdadeiro amor para com o meu Senhor Jesu Christo: de v��s espero alcan?ar uma boa morte. Oh minha M?e e Senhora, vos rogo que me ajudeis sempre, mas muito mais no ultimo ponto da minha vida: n?o me desempareis, em quanto me n?o virdes j�� salvo no Ceo, louvando-vos, e cantando as vossas misericordias por toda a eternidade. Amen.
Minha M?e, minha Senhora, Sobre este filho lan?ai Vossa ben??o carinhosa, Do Ceo as gra?as me dai.
VISITA II.
Diz um devoto Padre, que sendo o p?o uma comida que nos serve de alimento, e se conserva, guardando-o, por isso Jesu Christo se quiz deixar na terra debaixo das especies de p?o: n?o s�� por servir de alimento ��s almas, que o recebem na Sagrada Communh?o, sen?o tambem para ser conservado no Sacrario, e fazer-se a n��s presente, lembrando-nos por esse efficacissimo meio o amor que nos tem. S?o Paulo diz: Que Deus tomando a forma de servo a si mesmo se abateo. Mas que diremos n��s, vendo que elle por nosso amor est�� todos os dias sobre os nossos altares, tomando a f��rma de p?o? Nenhuma lingua �� bastante (diz S. Pedro de Alcantara) a poder, declarar a grandeza do amor que Jesus tem a qualquer alma que est�� na sua gra?a, e por isso querendo este dulcissimo Esposo partir do mundo para seu Eterno Pae, para que esta sua ausencia nos n?o fosse occasi?o de nos esquecermos d'elle, nos deixou por memoria este SS. Sacramento, no qual elle mesmo ficava por penhor do seu amor, e para incentivo da nossa lembran?a.
Ah! meu Jesus! J�� que v��s estais ahi nessa custodia para ouvirdes as supplicas dos miseraveis, ouvi hoje os rogos do peccador mais ingrato, que vive entre todos os homens.
Eu venho arrependido aos vossos p��s, conhecendo o grande mal, que tenho feito em desgostar-vos. Primeiramente vos pe?o me perdoeis todos os meus peccados. Ah! quem nunca vos tivera offendido! Agora aqui na vossa presen?a, conhecendo a vossa grande vontade, me sinto vivamente excitado a amar-vos, e a servir-vos. Mas que? se v��s me n?o ajudais, n?o tenho for?as para assim o executar. Fazei, �� grande Deus, fazei conhecer a toda a C?rte Celestial o vosso grande poder, e a vossa infinita misericordia; fazei deste grande peccador, que tenho sido, um grande amante vosso: v��s o podeis assim fazer: fazei-o assim, meu Deus: suppri da vossa parte tudo o que me falta, para que chegue a amar-vos muito, muito, ao menos a amar-vos tanto quanto vos tenho offendido, amo-vos, meu Jesus, amo-vos sobre todas as cousas: amo-vos mais que a minha propria vida, meu Deus, meu amor, e meu bem todo.
Minha vontade, etc. (Como a pag. 19.)[2]
A Communh?o Espiritual. (que vai a pag. 11.)[1]
VISITA II.
A Maria Santissima.
�� Rainha do Universo, e Senhora nossa, v��s sois a unica advogada dos peccadores, depois de Jesu Christo, que �� o nosso principal advogado para com o Pae: v��s sois no mesmo Senhor o porto seguro dos que naufrag?o: sois a consola??o do mundo, o resgate dos captivos, a alegria dos enfermos, a recrea??o dos afflictos, o refugio de toda a terra. �� cheia de gra?a, alumiai o meu entendimento, soltai a minha lingua para cantar os vossos louvores, principalmente a Sauda??o Angelica, t?o digna de v��s. Adoro-vos, �� paz, �� salva??o, �� consola??o de todo o mundo. Adoro-vos, paraiso de delicias, fonte de gra?as, mediadora entre Deus, e os homens.
Virgem Soberena, etc. (Como a pag. 22.)[3]
VISITA II.
Ali est�� o nosso Jesus, que n?o se satisfazendo com dar a vida por nosso amor, quiz tambem depois da morte ficar comnosco no SS. Sacramento, declarando que entre os homens achava elle as suas delicias. Oh homem! (exclama Santa Thereza) como podeis offender a um Deus, o qual diz que entre v��s tem as suas delicias? Jesus tem as suas delicias em estar comnosco, e n��s n?o as teremos em estar com Jesus? N��s a quem �� concedida a honra de habitar no seu palacio? Ah! E como se tem por honrados aquelles vassallos, a quem o Rei d�� lugar em palacio! Pois eis-aqui o palacio do Rei: esta �� a casa onde habitamos com Jesu Christo: saibamos ser-lhe agradecidos; e fallemos-lhe com amor e confian?a. Aqui me tendes, meu Deus, e
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